Páginas: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Anterior Seguinte |
Governo alarga concessão da Fertagus e garante comboios de 20 em 20 minutos [2024-11-18] [topo][voltar][alterar][eliminar][partilha]
O Ministério das Infraestruturas e Habitação anunciou esta quarta-feira o alargamento do contrato de concessão da Fertagus por seis anos e meio, até 31 março de 2031, com oferta de comboios entre Setúbal e Lisboa de 20 em 20 minutos.
Segundo um comunicado do Ministério das Infraestruturas e Habitação divulgado hoje, os novos horários, que entram em vigor no dia 15 de dezembro, representam “um aumento de 73% dos lugares oferecidos em dias úteis e de 172% nos fins de semana e feriados”.
“Este reforço da circulação de comboios entre Lisboa e Setúbal, num total de 14 estações [em que se incluem as estações de Penalva, Pinhal Novo, Venda do Alcaide, Palmela e Setúbal, entre outras] representa uma significativa melhoria da qualidade de vida para as populações dos concelhos da Península de Setúbal com a redução dos tempos de espera e comboios menos lotados”, lê-se no documento.
O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, citado no comunicado, considera que “o alargamento do contrato de concessão da Fertagus por seis anos e seis meses se traduz em medidas com impacto bastante positivo para as populações que fazem a travessia do Tejo no comboio”.
“Comboios de 20 em 20 minutos para Setúbal, todos os dias, representam um ganho de tempo para as populações que, ao final do dia, resultam em mais qualidade de vida”, sublinha o governante.
O comunicado adianta que “a circulação para Coina manterá uma frequência de comboios de 10 em 10 minutos nas horas de ponta e de 20 em 20 fora das horas de ponta” e que, aos fins de semana e feriados, passa de 30 em 30 minutos para uma periodicidade de 20 em 20 minutos.
Na terça-feira, através de uma publicação na rede social Facebook, o presidente da Câmara de Setúbal, André Martins (CDU) já tinha anunciado que os comboios da Fertagus, de Setúbal para Lisboa e no sentido inverso, que atualmente se realizam de hora a hora, iam passar a ter uma periodicidade de 20 minutos nos dois sentidos, a partir de meados de dezembro.
Na publicação, o autarca setubalense promete ainda insistir junto do ministério e da Fertagus para que o serviço seja estendido a Praias do Sado, para servir os milhares de alunos e professores do Instituto Politécnico de Setúbal e a população daquela zona do concelho de Setúbal.
in sítio do Observador
|
| Construtores automóveis europeus pedem medidas de ajuda urgentes a Bruxelas [2024-9-21] [topo][voltar][alterar][eliminar][partilha]
A associação considera que não pode cumprir o endurecimento das normas de emissão de CO2 em 2025, nomeadamente devido à erosão das vendas de automóveis elétricos.
A maioria dos construtores automóveis europeus apresentou um pedido formal a Bruxelas de "medidas de ajuda urgentes" para fazer face ao endurecimento das normas de emissão de CO2 em 2025, foi anunciado esta quinta-feira.
Num comunicado divulgado, a Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (ACEA), que já não inclui o grupo Stellantis, "apela às instituições europeias para que proponham medidas de ajuda urgentes antes da entrada em vigor dos novos objetivos de CO2 para os automóveis e as carrinhas em 2025".
A associação considera que não pode cumprir o endurecimento das normas de emissão de CO2 em 2025, nomeadamente devido à erosão das vendas de automóveis elétricos. Graças à expansão dos veículos elétricos e à melhoria dos motores de combustão, os construtores automóveis têm cumprido até agora a norma CAFE (Corporate Average Fuel Economy), que os obriga a respeitar uma média anual de emissões por carro vendido, sob pena de pesadas multas.
Mas o declínio constante das vendas de automóveis elétricos desde o final de 2023 (12,6% das vendas na Europa nos últimos doze meses, em comparação com 13,6% um ano antes) complica as coisas.
"Estamos a desempenhar o nosso papel na transição" através da eletrificação dos veículos, mas "faltam-nos as condições essenciais para estimular a produção e a adoção de veículos com emissões zero: infraestruturas de recarga e distribuição de hidrogénio, bem como um ambiente de produção competitivo, energia verde acessível, incentivos fiscais e subsídios à compra, e um fornecimento seguro de matérias-primas, hidrogénio e baterias", dizem os fabricantes.
"Esta situação levanta a perspetiva assustadora de multas de vários milhares de milhões de euros, que poderiam ser mais bem investidas na transição para a neutralidade carbónica, ou as de cortes desnecessários na produção, perda de postos de trabalho e enfraquecimento da cadeia de abastecimento e de valor europeia", alertam os fabricantes.
"Exortamos a Comissão Europeia a antecipar para 2025 as revisões dos regulamentos relativos ao CO2 para os veículos ligeiros e pesados, atualmente previstas para 2026 e 2027, respetivamente", acrescenta a ACEA, presidida por Luca de Meo, patrão da Renault.
Este apelo surge no mesmo dia em que a ACEA divulgou uma queda acentuada nas vendas de automóveis elétricos em agosto, com a quota de mercado a descer quase um terço, e uma queda (de 18,3%) nos registos de automóveis novos em agosto na UE.
Estes números são também tornados públicos no mesmo dia em que o vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pelo comércio, Valdis Dombrovskis, se reúne em Bruxelas com o ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, para discutir as tarifas que o executivo comunitário pretende impor aos veículos elétricos chineses, uma questão que divide a UE-27.
in sítio do Jornal de Negócios
|
| Bragança, Beja e Faro são os distritos com os combustíveis mais caros [2024-1-16] [topo][voltar][alterar][eliminar][partilha]
Os distritos de Braga, Aveiro e Viana do Castelo foram aqueles que apresentaram os valores de combustíveis mais baratos em novembro último, de acordo com o mais recente relatório da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), divulgado esta terça-feira.
“Os PVP (médios) da gasolina e do gasóleo no mercado nacional acompanharam o comportamento dos mercados internacionais e registaram diminuições de 3,3% e de 4%, respetivamente, face ao mês anterior”, indicou o organismo.
A ERSE indicou ainda, que “em novembro, a diferença de valor entre o preço médio nacional e o preço médio nos distritos portugueses para a gasolina simples 95 e gasóleo simples é genericamente mais elevada nos distritos de Bragança, Beja e Faro”.
Destes, Bragança foi o local do país onde os combustíveis foram mais caros, com a gasolina 95 a custar 1,812 euros/litro e o gasóleo simples a valer cerca de 1,760 euros/litro, o que representa uma subida de 1,4%, respetivamente, face ao mês anterior.
Em Lisboa, por exemplo, a gasolina 95 esteve a 1,796 euros/litro e o gasóleo simples a 1,750 euros/litro.
Por outro lado, Braga, Aveiro e Viana do Castelo foram os distritos que apresentam combustíveis rodoviários (gasolina e gasóleo) mais baratos, em Portugal Continental – no primeiro caso, a gasolina 95 ficou 1,774 euros/litro, ao passo que o gasóleo custou 1,724 euros/litro, uma descida de 0,7% face a outubro.
“Em novembro, a diferença de preços médios por litro dos combustíveis rodoviários em Portugal continental é inferior a 4 cêntimos por litro, tanto na gasolina como no gasóleo”, frisou a ERSE. “Nos Açores e na Madeira vigora um regime de preços máximos de venda ao público da gasolina sem chumbo IO95 e do gasóleo rodoviário.”
Os hipermercados apresentaram as ofertas mais competitivas: 1,5 cent/l abaixo dos operadores do segmento low cost e 5,8% inferiores aos dos postos de abastecimento que operam sob a insígnia de uma companhia petrolífera, representando uma diferença de 10,5 cent/l na gasolina 95. Já no caso do gasóleo, apresentaram preços médios de cerca de 9,5 cent/l abaixo do PVP médio nacional. Os operadores com ofertas low cost disponibilizaram gasóleo simples a um preço médio de 1,660 €/l, o que representa um adicional de 1,1% face ao preço dos hipermercados.
Vila Real, Braga e Viseu registaram, para Portugal continental, a garrafa de GPL (butano e propano) com o menor custo. Já Leiria, Beja e Faro apresentam os preços mais elevados.
in sítio da executive digest
|
| Toyota recorre à ciência para contestar extremistas dos elétricos [2023-2-8] [topo][voltar][alterar][eliminar][partilha]
A Toyota não tem sido uma das marcas mais entusiásticas relativamente à adoção generalizada de veículos elétricos a bateria. O próprio CEO Akio Toyoda tem manifestado publicamente as suas dúvidas. Agora, o responsável científico da Toyota recorreu à ciência com argumentos sólidos para contestar os extremistas dos veículos elétricos, procurando demonstrar que estão enganados.
A Toyota é uma das marcas pioneiras da eletrificação e procurou democratizar a oferta de veículos híbridos, começando pelo Prius que depois se estendeu a outras gamas. À medida que os outros construtores aceleram o ritmo para um futuro com apenas veículos elétricos, a marca japonesa parece estar a ficar para trás em termos de uma adoção em larga escala na área dos veículos cem por cento elétricos.
Um dos motivos apontados é o facto do CEO da Toyota, Akio Toyoda, que é um dos netos do fundador do construtor nipónico, estar longe de ser um grande adepto dos veículos elétricos e não perde uma ocasião para expressar as suas dúvidas.
Apesar da Toyota ter anunciado o investimento na primeira arquitetura dedicada para veículos elétricos, a marca japonesa não quer apostar na transição para uma gama totalmente elétrica e recorre à ciência para demonstrar aos extremistas dos elétricos que estão enganados.
Elétricos a bateria não são solução única
Baseado em factos sólidos e números, o responsável científico da Toyota, Gill Pratt, afirma que a melhor abordagem a um futuro sustentável passa pela multiplicidade de soluções, combinando veículos elétricos com híbridos e outras tecnologias “verdes”, descartando o cenário numa aposta exclusiva em automóveis elétricos a bateria.
O Automotive News refere que esta posição foi avançada no Fórum Económico Mundial em Davos e mais recentemente Gill Pratt repetiu a mensagem em Tóquio para esclarecer a estratégia de longo prazo da Toyota.
“O tempo irá demonstrar que o nosso ponto de vista é o correto”, afirmou Gill Pratt. “De uma forma ou de outra haverá uma diversidade nas motorizações usadas em todo o mundo”.
Esta declaração surge numa altura em que várias marcas de automóveis anunciaram que se vão tornar elétricas no futuro, com a Honda, Jaguar, Mercedes-Benz, Audi e outras a dizerem que estão a fazer tudo ao seu alcance para se tornarem neutras em termos de carbono neste século.
Escassez de lítio
Por seu lado, a Toyota pretende vender cerca de 5,5 milhões de automóveis combustão e híbridos plug-in por ano a partir de 2030, assim como 3,5 milhões de elétricos, incluindo um milhão da marca Lexus.
Isto significa que a Toyota não é contra os veículos elétricos, mas acredita numa abordagem diversificada e acredita numa escassez global de lítio, que é o material mais importante usado nas baterias atuais de iões de lítio nos veículos elétricos, híbridos e híbridos plug-in.
Gill Pratt e a sua equipa concluíram que para baixar as emissões tanto quanto possível fará mais sentido utilizar o fornecimento limitado de lítio em tantos carros quanto possível, eletrificando o máximo possível.
Baterias mais pequenas com maior impacto
Partindo do princípio de uma frota de 100 carros de combustão interna com emissões médias de 250 gramas de dióxido de carbono por quilómetro percorrido e assumindo que o fornecimento limitado de lítio é suficiente para produzir baterias de 100 kWh, o responsável científico da Toyota afirma que se fosse utilizado apenas numa única grande bateria, as emissões médias de toda a frota diminuiriam apenas 1,5 g/km.
Mas se fosse utilizada uma quantidade pequena de lítio em baterias de menor capacidade, com 1,1 kWh, seria possível produzir 90 automóveis híbridos, deixando ainda dez unidades de combustão tradicional, as emissões médias da frota diminuiriam para valores abaixo de 205 g/km.
Na sua perspetiva, uma grande frota de híbridos teria um maior impacto na redução das emissões do que uma pequena frota de veículos elétricos. A Toyota diz que este detalhe é esquecido nas discussões acerca da adoção de veículos elétricos a uma escala mundial.
Gill Pratt também criticou as ambições dos construtores concorrentes, chamando-lhe de “conversas otimistas”, sublinhando que estes anúncios para o futuro vêm acompanhados por um asterisco que diz “se as condições permitirem”.
Segundo o Automotive News, as declarações de Gill Pratt relativamente às baterias de grande capacidade também se baseiam na experiência da sua própria família com um Tesla Model X, que tem mais de 480 quilómetros de autonomia, mas o carro percorre menos de 50 quilómetros por dia, o que significa que 90% da bateria é “peso morto”.
in site turbo.pt
|
| PSP registou cerca de 500 acidentes com trotinetas em 2022 [2022-11-23] [topo][voltar][alterar][eliminar][partilha]
Só entre janeiro e novembro de 2022, a Polícia de Segurança Pública (PSP) já registou 489 acidentes com trotinetas, dos quais resultaram 395 feridos leves e 13 feridos graves.
Em 2019 existiram 169 acidentes - que provocaram 119 feridos leves e três graves. Em 2020, os acidentes diminuiram para 97, devido às restrições impostas pela pandemia da Covid-19 e por existir uma redução do tráfego rodoviário, dos quais resultaram 69 feridos leves e dois graves. Em 2021, a tendência foi novamente de crescimento, tendo-se registado 289 acidentes, que provocaram 244 feridos ligeiros e sete graves, segundo informação avançada pela jornal i, que teve acesso aos dados da PSP.
Segundo as forças de segurança, ao longo das atividades operacionais tem-se registado um crescimento do número de utilizadores de trotinetas e isso acaba por se refletir nas questões relativas à segurança rodoviária, uma vez que os utilizadores deste veículo de duas rodas circulam nas mesmas vias dos veículos motorizados. Isto justifica o porquê de, cada vez mais, se registarem mais acidentes, bem como o aumento da gravidade dos mesmos.
A PSP apela constantemente para que os utilizadores destes veículos circulem com precaução e que respeitem os demais utilizadores da faixa de rodagem, de forma a preservar a segurança de ambas as partes. Inclusive, já foi publicado, na Ata Médica Portuguesa, um artigo intitulado "Trotinetas elétricas: é urgente regulamentar", coordenado pelo médico Marino Machado e por Nuno Diogo. De acordo com os especialistas, todos os dias são observados, pelo serviço de Ortopedia da Urgência Polivalente do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, cerca de 50 a 60 pessoas devido a acidentes que envolvem trotinetas, sendo muitas delas internados e, em média, diariamente três são sujeitas a intervenção cirúrgica.
in sítio do Correio da Manhã
|
|
|