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Um em cada cinco acidentes no primeiro semestre 2019 deveram-se a distracção [2019-10-1] [topo][voltar][alterar][eliminar][partilha]
Pelo menos um em cada cinco acidentes de viação ocorridos no primeiro semestre do ano deveram-se a distração dos condutores e em 38 casos foi o uso do telemóvel a provocar o desastre, segundo a PSP.
Os dados da PSP, que iniciou na segunda-feira uma operação direcionada para a fiscalização da utilização do telemóvel durante a condução, indicam que em 2.280 inquéritos abertos para analisar as causas dos acidentes ficou provado que em 508 casos foi a distração, associada ou não ao uso do telemóvel.
Ficou ainda provado que em 38 casos o acidente foi provocado pelo uso do telemóvel durante a condução, uma situação que aumenta quatro vezes o risco de ocorrência de desastres.
Segundo a PSP, usar o telemóvel durante a condução “possui efeitos tão nocivos como conduzir sob efeitos de álcool”.
A Polícia de segurança Pública lembra ainda que a principal consequência de se utilizar o telemóvel durante a condução é a distração física (mão ocupada), visual (ao tirar os olhos da estrada), auditiva (pois “deixa de ouvir” o meio envolvente) e cognitiva.
Dos 2.280 inquéritos realizados, a PSP concluiu ainda que em 41 casos a fadiga foi a causa dos acidentes e que em 41 casos os condutores violavam os tempos de condução, pausas e períodos de repouso.
A operação “PHONE OFF”, que arrancou na segunda-feira, vai estar na estrada até domingo, no continente e regiões autónomas.
No passado mês de maio, numa operação idêntica, a PSP detetou uma média de 52 infrações por dia (367 no total) por uso indevido do telemóvel durante a condução.
in sítio Sapo24
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| Aqui estão as novas chapas de matrÃcula para usar a partir de 2020. [2019-9-20] [topo][voltar][alterar][eliminar][partilha]
Está aprovado pelo Concelho de Ministros o diploma que altera o modelo das chapas de matrícula.
Já se sabia que as combinações atuais estavam a terminar e que as 500 mil combinações disponíveis – a última será a matrícula 99-ZZ-99 – deveriam chegar, apenas, ao final deste ano. A partir de 2020, o modelo será outro com dois pares de letras e um par de números. Ou seja, AA-01-AA, deverá ser a primeira matrícula segundo a nova combinação. Recordamos que a primeira matrícula foi registada no dia 1 de janeiro de 1937 e até ao dia 29 de fevereiro de 1992, foi usado a matrícula AA-00-00. O dia 1 de março de 1992, assinalou uma troca no formato das matrículas, que passou a 00-00-AA. Em 2005, foi novamente alterado o formato para 00-AA-00, que é o formato que será utilizado até ao final deste ano.
Com este novo formato de matrícula, Portugal harmoniza-se com o resto da União Europeia.
Refira-se que o decreto-lei que foi aprovado altera, assim, o regulamento do número e chapa de matrícula, o código da estrada e o regulamento da habilitação legal para conduzir. Foi alterado, também, o regime de emissão, revalidação, substituição, segundas vias e trocas de títulos de condução nacionais e estrangeiros. Passa a ser possível tudo isso nas Lojas do Cidadão.
Na imagem, em cima, o atual formato e, em baixo, o formato de futuro.
in sítio do Sapo
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| Entra hoje em vigor o novo Documento Unico Automovel. O que muda? [2019-8-1] [topo][voltar][alterar][eliminar][partilha]
Novo documento terá uma configuração semelhante à do cartão de cidadão.
Documento Único Automóvel (DUA) entra esta quinta-feira, dia 1 de agosto, em vigor. Mais prático, simples, resistente e seguro, o novo documento terá uma configuração semelhante à do cartão do cidadão.
Por isso, se vai comprar um carro novo ou uma nova mota a partir de hoje, não se admire por já não receber o tradicional Documento Único Automóvel desdobrável em três partes (conhecido como livrete).
Para já, o DUA aplica-se apenas a novas matrículas, mas em 2020 será estendido todos os veículos automóveis.
O DUA é - realçou o Ministério da Justiça - "mais fácil de manusear e de guardar na carteira" e, por isso, "menos suscetível de ser deixado no veículo exposto a eventuais furtos".
"O DUA na Carteira" é uma medida Simplex incluída no Plano Justiça+Próxima, com o objetivo de simplificar o conteúdo informativo disponível no documento e reunir dados relativos às características do veículo e ao seu proprietário.
À semelhança do anterior documento, este será uma espécie de bilhete de identidade do veículo, que comprova o seu registo e propriedade perante as autoridades. Contém informações essenciais, como marca, modelo, principais características (cor, tipologia, combustível que consome, etc.), matrícula e respetiva data, proprietário (nome e morada) e encargos associados ao veículo (se foi adquirido através de leasing, por exemplo, isso fica registado).
A partir de 2020 é obrigatório mudar o Documento Único Automóvel?
A partir de 2020, o novo DUA passará a estar disponível para todas as viaturas, mas isso não significa, lembra a DECO, que os condutores tenham de a partir daí substituir imediatamente os seus documentos únicos automóvel ou até os antigos livretes e títulos de registo de propriedade, se for o caso. A não ser que se trate de um pedido de segunda via, a substituição ocorrerá sempre que os veículos mudem de proprietário ou quando haja alteração dos dados que constam do registo.
Mesmo que, à partida, a maioria dos proprietários de veículos tenha preferência pelo novo formato, pedir uma segunda via do documento terá um custo.
De acordo com a DECO, se se mantiverem os valores aplicáveis ao antigo documento único automóvel, para uma segunda via ou substituição do documento, será necessário pagar 30 euros, independentemente de fazer o pedido presencialmente ou por via eletrónica.
in sítio Notícias ao Minuto
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| Condutores sem infrações recebem mais três pontos na carta de condução [2019-6-2] [topo][voltar][alterar][eliminar][partilha]
Os condutores que não registaram quaisquer infrações nos últimos três anos vão receber três pontos extra na carta de condução, uma medida que entra em vigor a partir deste domingo, anunciou a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), citada pelo Jornal de Notícias. Contudo, os dados mostram que o número de condutores a ficar sem carta ou em vias de a perder tem estado a aumentar substancialmente.
Desde 1 de junho de 2016, altura em que entraram em vigor os pontos na carta de condução, 505 pessoas ficaram sem carta de condução e 968 estão em vias de a perder devido à perda da totalidade dos 12 pontos, ficando inibidos de conduzir durante dois anos, referiu a ANSR, em comunicado.
Sistema por pontos tirou a carta a 59 condutores
“Dos cerca de 80 mil condutores sancionados com a subtração de pontos, mais de 60% apenas perdeu dois, correspondendo a uma infração grave”, mostrando que estes números não param de aumentar.
Entre janeiro e março deste ano, 73 mil condutores já tinham perdido pontos na carta de condução, de acordo com um balanço da secretaria de Estado da Proteção Civil, um número superior ao registado em todo o ano passado. No primeiro trimestre deste ano, 168 condutores ficaram sem carta de condução, enquanto no mesmo período do ano passado esse valor ficou-se pelos 17.
Bónus aos condutores bem comportados
Mas para os condutores sem infrações registadas há bonificações. A partir deste domingo, quem não tiver perdido pontos por não ter cometido nenhuma infração grave ou muito grave ou crime rodoviário vai receber três pontos extra na carta, passando dos 12 para os 15 pontos. A ANSR acredita que este sistema de pontos é “mais transparente e de fácil compreensão”.
No sistema anterior, a perda da carta só acontecia quando, em cinco anos, eram praticadas três infrações muito graves ou cinco infrações entre graves e muito graves. Entre 2011 e 2016, recorda a ANSR, foram apenas cassados dois títulos de condução.
Apesar do crescente aumento do número de cartas cassadas, a sinistralidade rodoviária continua a aumentar. No ano passado morreram 512 pessoas nas estradas portuguesas, um número que subiu pelo segundo ano consecutivo, pondo fim a 30 anos de queda.
in sítio do ECO
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| Viagem no primeiro veÃculo 100 por cento autónomo em PT [2019-5-17] [topo][voltar][alterar][eliminar][partilha]
Está desde quarta-feira em testes e, se tudo correr como a câmara municipal de Cascais espera, ligará brevemente a estação de Carcavelos à Nova School of Business and Economics. É o primeiro veículo 100% autónomo, a circular sem condutor, e a equipa técnica atribui-lhe qualidades de inteligência.
Quem desde esta quarta-feira tiver passado pela entrada principal da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, a Nova School of Business and Economics, em Carcavelos, poderá já ter tido oportunidade de ver o primeiro veículo 100% autónomo a circular em Portugal. É que desde esse dia este transporte tem estado em testes a percorrer o curto percurso de cerca de 700 metros que liga a universidade à rotunda da Quinta de São Gonçalo.
Quando for integrado na rede de transportes – que depende da homologação pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) - este veículo autónomo, que é uma das peças da estratégia para a mobilidade definida pela câmara municipal de Cascais, vai ligar a estação de Carcavelos à universidade, num percurso de ida e volta de cerca de 4 quilómetros. A viagem inaugural ocorre esta sexta-feira de manhã.
Entramos no veículo estacionado à frente da entrada principal da universidade acompanhados pelo presidente da câmara municipal de Cascais, Carlos Carreiras, e de técnicos ligados ao projeto. Este míniautocarro, que usa as cores verde e branca do programa de mobilidade da autarquia – o Mobi Cascais -, está capacitado para entre 12 a 15 pessoas e anda à velocidade de 20 a 25 quilómetros por hora. O percurso até à rotunda da Quinta de São Gonçalo é feito de forma tranquila e na comitiva que vai no transporte não se vislumbra qualquer receio. Ou, pelo menos, se o há ninguém o demonstra, graceja Carlos Carreiras.
O veículo percorre a faixa própria que lhe está destinada - paralela à avenida onde circulam os automóveis que entram e saem da Marginal – um “espaço canal próprio onde foi instalada tecnologia de ponta”, nas palavras da câmara municipal. A dado momento afrouxa a marcha porque deteta um obstáculo – do lado esquerdo estão três trabalhadores com coletes amarelos numa pequena obra, muito próximos da faixa onde circula e o veículo abrandou porque “percebeu” que ali estava algo imprevisto. Faz um pequeno desvio na faixa, subindo ligeiramente o passeio desimpedido, para chegar ao fim do percurso, iniciando de imediato o regresso para a entrada principal da universidade.
O diálogo que se desenrola entre a equipa que está no veículo atribui-lhe qualidades de “inteligência”: passa por frases como “ele parou porque percebeu que estava ali alguma coisa” ou “ele abrandou para ver o que se estava a passar”.
Carlos Carreiras explica ao Expresso que, apesar de este veículo autónomo ser apenas uma pequena parte da estratégia de mobilidade em curso no concelho de Cascais, se tudo correr como previsto, a câmara vai levá-lo para outros circuitos da mesma dimensão. A ideia é assim replicar este modelo noutras localidades do concelho – colocando-as “como se estivessem no centro da vila, da urbe”. “Já no Plano Diretor Municipal, em 2015, foram criados espaços canais para permitir que este tipo de mobilidade possa aí ocorrer”, acrescenta Carlos Carreiras.
A câmara tem a expectativa de receber a homologação do IMT até ao final do ano. Se assim for, é provável que o valor de cada viagem seja de um euro, o valor aplicado nas viagens no âmbito do programa de mobilidade Mobi Cascais. Se resvalar para o próximo ano, então deverá ser grátis. É que a câmara de Cascais vai tornar gratuito o transporte rodoviário a partir de 2020.
“O primeiro-ministro criou um grupo específico com as autoridades de transportes para ir removendo os obstáculos do veículo autónomo, o que nos permite ter ambição de continuar a inovar”, refere Carlos Carreiras.
Comentando a estratégia para a mobilidade definida para o concelho, o autarca é pragmático, assumindo que a transição do transporte individual para o transporte público, que Cascais está a incentivar, é uma mudança que demora o seu tempo e que não pode ser definida por decreto nem à força. Carreiras defende que têm de ser criadas as condições para que as pessoas percebam que é mais vantajoso andar de transportes públicos do que de transporte individual - mais barato, mais amigo do ambiente e mais confortável.
O veículo autónomo não tem ainda um nome. Representa um investimento de 500 mil euros com 5 anos de manutenção incluídos.
in sítio do Expresso
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